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Arco Ribeirinho Sul requalificado daqui a 18 anos Imprimir E-mail


A zona do Quimiparque, no Barreiro, vai sofrer grandes modificações. No plano estratégico do Arco Ribeirinho Sul está assente que não podem ser aí instaladas actividades que não sejam geradoras de emprego e que a indústria não conciliável com a qualidade que se quer para o terreno terá de ser transferida para locais em que a recuperação esteja dificultada pela grande concentração de compromissos de indústria mais exigente. Na Quimiparque poderá também ser instalado o novo terminal fluvial do Barreiro, de forma a encurtar o percurso efectuado pelos barcos.

Por sua vez, a construção de uma Gare Intermodal do Lavadrio tem como finalidade ser "um contraponto à Gare do Oriente", em Lisboa, ligando-se às linhas ferroviárias do Alentejo, do Sado e da nova ponte. Já o Metro Sul do Tejo é aconselhado a rever o anteprojecto de 1995-96 para que sejam possíveis ligações a locais que se pretendem recuperar. O documento estratégico tem presente também a aposta no turismo náutico, na construção e reparação naval e investimentos no âmbito da biologia marinha.

A constituição da sociedade Arco Ribeiro Sul, SA, aconteceu no passado dia 23 de Julho, com a aprovação no Conselho de Ministros do plano estratégico, tendo esta como função a coordenação da globalidade do plano. A Arco Ribeiro Sul, SA deve constituir sociedades executoras locais, com cada um dos municípios afectados directamente pelo projecto, onde participará com 60 por cento do capital social e os restantes 40 por cento serão da responsabilidade de cada autarquia. A execução deverá ter em conta os planos de urbanização feitos em cada município; o da Quimiparque foi já noticiado pelo PÚBLICO no dia 28 de Março e o da Margueira está agora disponível para inquérito público.

"É uma oportunidade que não temos o direito de não aproveitar": foi assim que José Sócrates se referiu à assumida visão política em relação à ligação das duas margens do Tejo de forma a permitir a afirmação da área metropolitana no continente europeu. O primeiro-ministro deixou bem presente, mais uma vez, que o novo aeroporto é essencial para que isso aconteça e para que "Portugal não aceite ficar para trás".



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